A indústria da moda tem se reinventado para transformar seus conceitos, estratégias, meios de produção e comercialização em processos mais sustentáveis e para reduzir os danos ambientais. O investimento em sustentabilidade se tornou uma exigência do consumidor. 3d445u
A Riachuelo lança a Coleção Fitness Mais Sustentável RCHLO. Com tecnologia têxtil sustentável, a coleção foi produzida com fios de poliamida biodegradáveis da Rhodia, que se decompõe completamente em cerca de 3 anos, e também com o fio de LYCRA EcoMade feito com elastano reciclado.
As estampas são produzidas pela Berlan, que durante todo o processo reduz em 90% o consumo de água e em 30% o consumo de energia, se comparado com o processo rotativo.
“Nosso foco é ofertar cada vez mais produtos mais sustentáveis aos nossos clientes e, com esta coleção abrimos mais uma porta para o setor varejista”, afirma Valesca Magalhães, gerente de Sustentabilidade da Riachuelo.
A Renner lança uma nova coleção cápsula com peças produzidas com algodão agroecológico plantado e colhido por produtoras rurais em municípios do norte de Minas Gerais.
A coleção é resultado do projeto Tecendo Autonomia do Instituto Lojas Renner, que fornece qualificação a produtoras rurais para que possam plantar com técnicas de manejo sustentável. A iniciativa já beneficiou cerca de 300 famílias e, até o momento, gerou 6,5 toneladas de algodão agroecológico que foram incorporadas à cadeia produtiva da empresa.
“Estas peças têm um significado especial, pois materializam um trabalho de longo prazo realizado no norte de Minas, com foco na regeneração do solo da região, na geração de renda e no empoderamento das mulheres participantes do projeto”, diz o gerente sênior de Sustentabilidade da Lojas Renner, Eduardo Ferlauto.
O tingimento das roupas também envolveu processos menos impactantes, a partir da reutilização de água das chuvas e do consumo de energia solar.
A shoestock lança pela primeira vez dois modelos de tênis fabricados a base de PET reciclado. O calçado tem o cabedal produzido inteiramente em knit com poliéster PET, material confeccionado a partir da reciclagem de garrafas.
Para gerar 85 gramas de fibra, por exemplo, são utilizadas duas PETs de 50 gramas. Além disso, o processo de tingimento ainda possui o selo OEK-TEX, que certifica que o produto é livre de substâncias nocivas ao ser humano e ao meio ambiente.
De acordo com a coordenadora de estilo da shoestock, Fernanda Jordani, o objetivo é minimizar o impacto que o lixo causa no meio ambiente. “Neste período em que amos um tempo em casa devido à pandemia, acabamos nos atentando mais com a saúde de diversas formas – incluindo a saúde no nosso planeta. Hoje, estamos ainda mais preocupados com o futuro do meio ambiente. O mais novo projeto da shoestock visa, portanto, o estímulo à reciclagem e separação de lixo. Uma garrafa PET pode demorar de 200 a 600 anos para se decompor, então precisamos dar outro destino a estes produtos”.
