A petroleira grega Delta Tankers afirmou que o seu navio Boubolina não tem envolvimento com o vazamento de óleo e que possui dados e documentos como prova. A empresa foi apontada pela Polícia Federal (PF) como a principal suspeita pelo óleo que atinge o litoral nordestino. 4v3b2f
Em nota, a Delta Tankers afirmou que não foi procurada pela PF e que o Ministério de Assuntos Marinhos da Grécia também não recebeu pedido de informações das autoridades brasileiras.
Nesta segunda, a Polícia Federal disse que a empresa vai ser notificada pela Interpol para saber “do teor de toda a investigação” e “apresentar os documentos e as provas que alega ter”.
O delegado da PF, Franco Perazzoni, ressaltou que “a empresa é suspeita no momento” e que “não houve indiciamento”.
Quantidade de óleo
O comandante de Operações Navais da Marinha, Leonardo Puntel, afirmou que a quantidade de óleo que chega no litoral está diminuindo, mas que ainda não é possível saber se a substância está perto de terminar.
“Como o óleo vem submerso, nós não sabemos se ainda existe muita coisa ou pouca coisa. Não existe efetivamente uma maneira correta e precisa para monitorar essas manchas de óleo”, disse.
Segundo o almirante, houve reincidência de manchas em praias da Bahia, Sergipe e Alagoas. Nos outros seis estados do Nordeste, as praias afetadas não apresentaram óleo.
Até o momento, 4 mil toneladas de óleo foram recolhidas de 314 localidades, em 110 municípios.
** Com informações do G1